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Seca paranaense

Crise hídrica no Paraná: saiba os desafios que teremos pela frente

José Marcos Lopes - Especial para a FOLHA
05 set 2021 às 15:47

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- Gustavo Carneiro - Grupo Folha
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Os baixos índices de chuva registrados desde o ano passado colocaram o Brasil em um rumo incerto. No dia 26 de agosto, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) alertou que a geração de energia elétrica será insuficiente a partir de outubro e sugeriu aumentar a importação e colocar em operação mais usinas termelétricas, o que aumenta ainda mais os custos e a tarifa. E a situação pode ficar ainda mais crítica, pois há o risco de o fenômeno La Niña voltar a ocorrer no próximo mês, o que reduziria ainda mais a ocorrência de chuvas.


A seca que atinge o país é considerada a pior nos últimos 91 anos. No Paraná, os dados do Simepar, o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do estado, indicam que, nos últimos 19 meses (desde janeiro de 2020), o volume de chuvas foi inferior à média histórica em 11 meses, o que reduziu drasticamente o nível dos reservatórios e levou ao rodízio no fornecimento de água na região metropolitana de Curitiba e outras cidades do estado. Abril deste ano foi o mês mais seco dos últimos 23 anos em várias cidades paranaenses, como Londrina, Maringá, Cascavel e Guarapuava.

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