O Conselho Universitário (CU) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) decidiu ontem adiar a realização do vestibular de verão, inicialmente marcado para 6 a 10 de janeiro de 2002. Por 59 votos contra cinco, a data do vestibular de verão da UEL deverá ficar em aberto até o final da greve, que já dura 89 dias.
‘Fizemos todos os esforços para que o movimento cessasse, mas diante da não parada da greve, fazer o vestibular é uma irresponsabilidade, porque colocaria em risco, fisicamente, não só os vestibulandos, como toda a comunidade’, justificou o reitor da UEL, Pedro Gordan.
No entanto, o presidente do Sindicato dos Professores de Londrina (Sindiprol), César Caggiano, disse que a manutenção da greve está ligada a negativa do governo em oferecer a reposição salarial, referente a seis anos sem reajuste. ‘O governo está jogando pesado com relação as ações judiciais. Está jogando também no sentido de jogar a comunidade contra o movimento. Porque o culpado disso é claramente ele, que em hipótese alguma quis negociar reposição salarial com os servidores’, disse.
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