A discussão entre grupos favoráveis e contrários à iniciativa do governo do Paraná de conceder à iniciativa privada a gestão de escolas públicas do estado, mudou de endereço. Com a aprovação do Programa Parceiro da Escola pelo legislativo local – e a sanção, pelo governador Ratinho Junior –, a questão agora está no STF (Supremo Tribunal Federal), onde nove deputados estaduais contrários ao programa ingressaram com uma reclamação constitucional.
De acordo com o gabinete da deputada estadual Ana Júlia (PT), a reclamação foi apresentada na terça-feira (4) e já tem definido como relator o ministro Nunes Marques.
Entre as argumentações apresentadas está a tramitação da matéria na Assembleia Legislativa que teria ferido normas internas, uma vez que não passou pela Comissão de Finanças e Tributação, para averiguar se está em consonância com a Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como com as leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Orçamentária Anual (LOA) estaduais.
Leia mais:
UEPG abre inscrições para curso gratuito de Gerontologia em Apucarana
Resultado final do CNU será divulgado nesta quinta-feira
Concurso Unificado: sai nesta terça-feira resultado de revisão de notas de títulos
Vestibular da UEL termina com abstenção de 20,6% nesta segunda
O bloco de oposição argumenta, também, que a concessão da gestão de escolas públicas à iniciativa privada significa a terceirização da atividade - fim das escolas, e que prejudicaria a autonomia e a liberdade de cátedra do professor em sala de aula.
Além disso, argumenta que “a privatização da gestão das escolas públicas está sendo feita sem a participação da sociedade”, e que esse modelo de gestão pedagógica não compactua com a lei de diretrizes de base da educação. Por fim, afirmam que ela “burla concursos públicos”.
CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA.