A hantavirose (doença transmitida pelas fezes, urina e saliva de ratos silvestres) provocou a morte de um trabalhador rural no município de Pinhão (Sul do estado). Esse é o quarto caso de morte entre as seis pessoas que contraíram a doença somente este ano. Segundo informações da Secretaria Estadual da Saúde, há seis semanas não era registrado nenhum novo caso da doença. A secretaria afirma que o paciente só procurou atendimento médico quando a doença já estava num estágio avançado. O agricultor morreu logo após ter sido internado.
As ações de prevenção do estado contra a hantavirose são, basicamente, de orientação aos profissionais da área de saúde para tentar agilizar a detecção da doença. Com o diagnóstico já nos primeiros sintomas, é possível evitar que a doença se agrave. Outra medida são as campanhas educativas junto à população, especialmente junto aos trabalhadores rurais das áreas de reflorestamento, que ficam mais expostos ao vírus.
Os sintomas da hantavirose são facilmente confundidos com os da gripe. A pessoa apresenta febre, dores de cabeça e no corpo, além de tosse seca e dificuldade de respirar. Em alguns casos, são acompanhados de náuseas, vômito, cólicas abdominais e diminuição da urina.
No ano passado, foram registrados 25 casos de hantavirose no Paraná, com cinco mortes. Desse total, 11 na região de União da Vitória (4 em General Carneiro, 3 em Bituruna, 2 em Cruz Machado, 1 em Paulo Frontin e 1 em Porto da Vitória), 10 casos na região de Guarapuava, 2 em Campina Grande do Sul, 1 em Ipiranga e 1 em Curitiba (caso de um morador que foi contaminado na chácara da família em Santa Catarina.