Dentre crianças, jovens, adultos e idosos, cambeenses ou vindos de outras cidades da região, centenas de pessoas compareceram ao sepultamento de Karoline Verri Alves na tarde desta terça-feira (20). A jovem de 17 anos morreu após um atirador invadir o Colégio Estadual Professora Helena Kolody, na manhã de segunda-feira (19). Seu namorado, Luan Augusto Silva, 16, também morreu.
O velório foi realizado no salão paroquial da Igreja Matriz de Cambé e o sepultamento aconteceu no Cemitério Municipal Padre Symphoriano Kopf, ambos no centro da cidade. Por volta das 16h50, o cortejo fúnebre deixou o salão paroquial e seguiu em direção ao local do sepultamento. Um trecho de cerca de seis quarteirões ao longo da Avenida Brasil foi interditado temporariamente pela polícia. A multidão emocionada orou em homenagem à jovem, que era coroinha e participava com afinco de missas e grupos de oração.
Pouco antes do início do sepultamento, uma familiar de Alves passou mal e precisou ser levada por uma ambulância. “É uma mistura de tudo. Ao mesmo tempo a gente fica revoltado com a situação, mas agora já foi e é entregar para Deus”, fala emocionada Luiza Marta, 62, prima de terceiro grau de Luan Augusto Silva, que foi acompanhar o sepultamento da namorada do sobrinho.
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Nadir Serafim, 65, e Maria de Lourdes Batista, 67, conheciam a jovem da Capela Santa Teresinha e afirmam que ela era “uma menina exemplar”. “É uma sensação muito ruim, a gente vê isso acontecendo em outros lugares, mas quando é alguém que a gente conhece é pior ainda”, conta Batista. Segundo ela, o coração das mães e das avós está sempre preocupado: “é muito triste”. Diversas pessoas com camisetas com a identificação de grupos de jovens e de oração também foram ao enterro da estudante.
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