Pesquisadores do Núcleo de Estudos do Comportamento Animal da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná vão propor, no início das aulas do segundo semestre, um trabalho conjunto com várias entidades para conter a proliferação de um tipo de caramujo, nativo da África, encontrado na área de proteção ambiental de Guaraqueçaba, que abrange as ilhas de Superagui, Peças e Ilha Rasa, e em Pontal do Paraná, no litoral.
Trata-se do molusco gigante africano (Achatina fulica), espécie que, no primeiro semestre deste ano foi encontrado em vários estados. Além de transmitir vermes, que causam a angiostrongilíase meningoencefálica, doença que tem como sintomas dor de cabeça forte e constante, rigidez na nuca e distúrbios do sistema nervoso, o caramujo tornou-se uma praga.
Ele destrói plantações, come frutas e legumes, além de competir com outros moluscos da fauna nativa, podendo levá-los à extinção. A invasão desse caramujo no litoral foi constatada por alunos do curso de biologia da PUC do Paraná, que estudam a espécie.
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