Paraná

Após 'atentado', Rossoni diz que vinha sofrendo ameaças

13 jun 2011 às 11:50

O deputado Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, disse no dominho (12) em Curitiba que os disparos feitos na noite de sexta-feira (10) contra o carro oficial que deveria estar lhe transportando entre União da Vitória e Bituruna, sua cidade natal, não vão impedir o trabalho de moralização que tem feito no Legislativo.

Em entrevista coletiva, Rossoni reafirmou que vinha sofrendo ameaças e que cabe agora à Polícia Civil esclarecer o ocorrido.


O deputado disse que se o que aconteceu em Bituruna for comprovadamente um atentado, ele teria como objetivo dar um susto e fazer com que ele recue no processo de moralização e transparência da Assembleia. O que não vai acontecer, garantiu.


O tenente-coronel Arildo Dias, chefe do Gabinete Militar da Assembleia, revelou que o esquema de segurança para o presidente e demais integrantes da Comissão Executiva será revisto. Ele foi a Bituruna para verificar o acontecido e descatou a hipóitese de assalto. "Quem atirou não quis dar susto, quis ferir alguém. Quando a intenção é o assalto, você tem que parar o veículo, fazer uma abordagem. Ali foi um franco atirador que efetuou um disparo no veículo que estava passando", garantiu.

O automóvel alvejado já foi periciado pelo Instituto de Criminalística em Curitiba. As investigações estão sendo feitas pela Polícia Civil.


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