O governador Roberto Requião fechou nesta sexta-feira um acordo que encerra uma polêmica e que vai permitir a compra pelo Estado de uma área de 300 mil metros, em Paranaguá, para ampliar o espaço de recepção de caminhões pelo porto.
"A prefeitura vai receber uma compensação por algumas ruas que existiam num loteamento próximo e nós vamos comprar, por um instrumento de desapropriação, a área da Rede Ferroviária Federal", explicou.
O acordo foi definido no Palácio Iguaçu numa reunião em participaram o superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, o prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, o liqüidante da RFFSA, Edson Nascimento, e o procurador-geral do Estado, Sérgio Botto de Lacerda.
Requião informou que vai pedir à ALL (América Latina Logística), concessionária que administra a estrada de trem entre Curitiba e Paranaguá, que compre outra, no Km-10 da BR-277, onde será construída uma sede campestre para os sindicatos dos portuários, como compensação pelo acordo.
O governador ressaltou que a área representa a única opção para expansão do Porto. "Fizemos um acordo porque é sempre o melhor, mas tentaram mesmo invadir um bem público e prejudicar a compra de uma área fundamental para melhorar o escoamento da nossa safra e diminuir o problema dos caminhoneiros que enfrentam fila na rodovia", destacou.
O prefeito considerou o acordo como uma solução que agrada a todos. "Haverá uma permuta de área com a prefeitura. A Rede cede um terreno para a prefeitura e o porto desapropria um trecho onde existe uma fábrica de manilhas do município, que será construída em outro local", explicou.
Fonte: AEN