A PF (Polícia Federal) deflagrou duas operações na manhã desta terça-feira (30) em Apucarana (Centro-Norte) e Arapongas, na região metropolitana de Londrina, pela nova fase da Operação Arapuca. Em uma delas, o foco foi o combate ao crime de comércio virtual de eletrônicos, material de informática e telefones celulares. O grupo movimentou R$ 16 milhões em um período de dois anos em vendas pela internet, aponta a PF.
O principal investigado está estabelecido em Arapongas, mas atuava anteriormente em Maringá (Noroeste), mudando sua sede devido à uma ação fiscal e policial ocorrida em 2017.
Acerca deste caso, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Londrina. Três deles ocorreram em Arapongas e um em Maringá. Foram recolhidos apenas documentos que serão analisados no inquérito policial.
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A outra operação tem como objetivo o combate ao comércio de produtos estrangeiros em lojas físicas de Apucarana. Segundo informação do Ministério Público Estadual, o proprietário dessas empresas seria, na realidade, um policial militar, mas que se utilizaria de seus familiares para a empresa funcionar.
De acordo com a PF, um inquérito policial foi instaurado e a justiça autorizou buscas nos estabelecimentos comerciais e na residência do policial. Os mandados estão sendo cumpridos com apoio da Receita Federal e da Corregedoria da Polícia Militar.
A PF aponta, ainda, que uma das empresas do grupo já foi alvo de operação em março de 2021. As mercadorias apreendidas serão mantidas em depósito da Receita Federal para o procedimento administrativo fiscal.