O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um passo atrás, nesta segunda-feira (12), e reconsiderou a proposta de aumentar de 18 para 21 anos o limite mínimo de idade para a compra de armas no país.
A ideia, já adotada pelo estado da Flórida, havia sido sugerida pelo próprio mandatário, em meio à comoção pelo massacre com 17 mortos em uma escola de Parkland, mas ele indicou que não há apoio político para alterar a regra no momento.
Trump usou seu Twitter para apresentar as diretrizes que a Casa Branca adotará para evitar novos tiroteios dentro de escolas norte-americanas. O plano, segundo o presidente, inclui o aumento dos controles sobre antecedentes de compradores de armas e a proibição do "bump stock", acessório que aumenta o poder de fogo de fuzis semiautomáticos.
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Além disso, o governo permitirá que "professores treinados" carreguem armas escondidas, respeitando a lei de cada estado, e guardas armados dentro das escolas.
"Sobre o aumento de 18 para 21 no limite de idade, vamos olhar os casos judiciários e as sentenças antes de agir. Estados estão tomando essa decisão. As coisas estão se movendo rapidamente nesse sentido, mas não há muito apoio político (para ser suave)", escreveu Trump.
A Casa Branca também montou uma força-tarefa encarregada de formular propostas e examinar as legislações estaduais. O grupo será guiado pela secretaria de Educação Betsy DeVos, em um plano que prevê até ajuda para treinar professores para usarem armas.
No próximo dia 24 de março, haverá uma grande marcha em Washington contra as flexíveis leis do país para compra e porte de armas. (ANSA)