A cidade de Tóquio trabalha à exaustão para antecipar-se e administrar as conseqüências de um eventual terremoto de grande magnitude, apesar do caráter imprevisível desse fenômeno que ameaça a megalópole onde residem nada menos que 35 milhões de pessoas.
As autoridades locais, habituadas aos pequenos tremores de terra, mas que temem um "Big One" - o grande terremoto que ameaça golpear a capital do Japão, situada no centro de uma zona de grande atividade sísmica -, tratam de se preparar para a eventualidade.
Segundo o último estudo municipal, publicado no final de março, mais de 5.000 pessoas morrerão se houver um sismo de 7,3 graus de magnitude na escala aberta de Richter em condições agravantes como, por exemplo, durante uma noite invernal.
Ante a ameaça de um eventual "Big One", as autoridades querem mostrar à população como se proteger e por isso organizam cursos de simulação gratuitos freqüentados anualmente por dezenas de milhares de cidadãos. A vulnerabilidade de Tóquio deve-se a sua situação, na conjunção de três placas tectónicas: a continental, a pacífica e a filipina.
Fonte: Terra