Raízes do Centro
O site aberto para ajudar a encontrar a menina britânica Madeleine McCann, desaparecida há duas semanas em Portugal, recebeu mais de 50 milhões de acessos em seu primeiro dia de funcionamento. Madeleine, de 4 anos, desapareceu do apartamento onde passava férias com a família, em um condomínio fechado na Praia da Luz, no litoral sul português.
O caso está dominando o noticiário na Grã-Bretanha e provocou uma grande comoção no país.
Multinacionais como McDonald's, Carrefour, Telefônica, Vodafone e Santander estão entre as empresas que concordaram em ajudar a espalhar fotos da menina por toda a Europa.
Redes de abastecimento como Shell, Esso e Texaco também vão colocar cartazes em todos os seus postos de gasolina.
Investigações
Ainda nesta sexta-feira (18), a família deve revelar a quantia arrecadada em doações pelo site, que será usada para ajudar a financiar a campanha para encontrar a menina.
A página na internet também já recolheu 16 mil mensagens de apoio à família de Madeleine, que segue em Portugal acompanhando as investigações.
A polícia portuguesa rejeitou críticas de que não esteja avançando no caso. O chefe da investigação, Olegário de Sousa, disse ter recebido informações de que algumas pessoas teriam visto a menina, mas que nada formal chegou até ele.
Em uma entrevista coletiva realizada na quinta-feira, Sousa afirmou que a polícia está analisando qualquer pista descoberta. Mas segundo ele, não há provas concretas para prender o único suspeito do caso até o momento, o britânico Robert Murat, que mora no mesmo condomínio.
Murat, de 33 anos, foi interrogado no início da semana, mas nega envolvimento.