Cerca de 300 mil trabalhadores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) iniciam nesta terça-feira (30) uma paralisação de 72 horas por melhores condições de trabalho, realização de concurso público, implantação do plano de cargos e carreira e contra a sobrejornada de trabalho, entre outros.
Um ato público em frente à gerência executiva do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Curitiba deu início às manifestações no Paraná.
Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Estado do Paraná (Sindiprev), Lincoln Ramos, a meta da categoria é que pelo menos 80% do funcionalismo pare em todo o estado.
De acordo com Ramos, apenas serviços emergenciais e as consultas pré-agendadas devem ser atendidas.
Os servidores pedem a melhoria nas condições de trabalho, com a realização de concurso público para contratação de novos funcionários, além da implantação do novo Plano de Carreira da categoria e reajuste salarial.
Existem no Paraná cinco gerências, onde trabalham 1.753 servidores. Nas gerências de Cascavel, Maringá, Londrina e Ponta Grossa o atendimento está sendo parcial.
Após a paralisação o movimento nacional deve se reunir no dia 3 de junho em Brasília para avaliar a adesão dos servidores e as respostas do governo e da população. Não está descartada a realização de greve
No ano passado, após mais de dois meses, os médicos do INSS voltaram ao trabalho após a publicação da medida provisória que incluía as reivindicações da categoria como: a estruturação da carreira do médico perito, a previsão de carga semanal de 40 horas de serviço, a previsão de concurso para a contratação de três mil novos médicos para os quadros do INSS e o aumento salarial, com variação de 61% a 93%.
Fonte: Terra e ABr