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População aumentou 4 vezes nos últimos 60 anos

25 mai 2007 às 12:10

Transformação do Brasil rural em urbano, envelhecimento populacional, aumento dos autodeclarados pardos, crescimento no número de evangélicos e redução significativa da taxa de analfabetismo. Estas mudanças foram detectadas pelo IBGE no estudo "Tendências Demográficas: uma análise da população com base nos resultados dos Censos Demográficos de 1940 e 2000".

Segundo o estudo, a população do Brasil aumentou, entre 1940 e 2000, quatro vezes, passando de 41,2 milhões para 169,8 milhões de habitantes. Em 1940, havia equilíbrio entre o número de homens e mulheres (20,6 milhões); em 2000, o contingente feminino (86 milhões) ultrapassou o masculino (83,6 milhões). Ao analisar as razões de sexo, segundo as Grandes Regiões, observou-se que a região Nordeste foi a única que registrou predomínio feminino em 1940, provavelmente em razão da emigração masculina.

Nesse período, houve o envelhecimento da população brasileira, que na faixa de 15 a 59 anos, aumentou de 53% para 61,8%. O número de pessoas autodeclaradas pardas aumentou de 21,2% para 38,5%, reflexo do processo de miscigenação racial. Quanto à religião, nesses 60 anos, os evangélicos cresceram de 2,6% para 15,4% da população. O país conseguiu reduzir em cinco vezes a taxa de analfabetismo, que caiu de 56,8% para 12,1%. A taxa de escolarização, entre crianças de 7 a 14 anos, aumentou de 30,6% para 94,5%. Já o percentual de casados cresceu de 42,2% para 49,5%. Os brasileiros natos passaram de 96,6% para 99,6%. No período em foco, agricultura, pecuária e silvicultura, que em 1940 representava 32,6% da população ocupada, declinou para 17,9%, em 2000.


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