O chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Álvaro Lins, informou que dez minutos da fita do circuito interno de TV da Universidade Estácio de Sá foram adulterados.
As imagens não mostram o momento do tiro e nem os cinco minutos posteriores, quando a estudante Luciana Gonçalves de Novaes foi atingida.
De acordo com o iG, os peritos passaram a noite analisando as imagens de 32 câmeras da universidade. Álvaro Lins determinou que as imagens reais sejam entregues nesta quarta-feira à polícia. Caso contrário, os responsáveis pela adulteração serão indiciados e podem pegar até quatro anos de reclusão.
Ele pedirá hoje também a exoneração do titular da 6ª DP (Cidade Nova), Renato Bezerra, que foi o primeiro responsável pelas investigações. Segundo Álvaro, o delegado não tratou o caso com o zelo devido.
O secretário de Segurança Pública, Anthony Garotinho, disse que o governo deu um prazo de 24 horas para a direção da Estácio de Sá entregar duas fitas de vídeo com imagens captadas pelas câmeras 10 e 12, omitidas pela universidade.