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Parentes lembram queda de Fokker-100 da TAM

30 out 2006 às 21:44

Nesta terça-feira, 31 de outubro, parentes e amigos vão mais uma vez relembrar a tragédia ocorrida numa área residencial no Jabaquara (zona sul de SP), quando um Fokker-100 da TAM caiu pouco depois de decolar do aeroporto de Congonhas, mantando mais de 100 pessoas.

De lá para cá, muita coisa mudou, desde o aspecto tecnológico como de formação profissional de quem atua na área da aviação, mas o sentimento de perda das famílias continua aceso - principalmente depois da recente tragédia envolvendo a aeronave da Gol Linhas Aéreas, que resultou na morte de 154 pessoas.


Agora, erros e acertos de familiares em busca de indenização servem de orientação a parentes dos 154 mortos no vôo 1907 da Gol, que caiu há cerca de um mês no Mato Grosso. Com isso, a expectativa é de que as famílias dos passageiros da Gol encurtem o caminho na Justiça para obter a reparação da perda.


Demorou cinco anos para começar o pagamento das indenizações no caso do vôo 402 da TAM, que caiu 25 segundos após decolar de Congonhas (zona sul) com destino ao Rio.

No caso da Gol é possível, porém, que os acordos sejam firmados em até dois anos, caso sigam o precedente aberto pelo desastre da TAM. Essa é a previsão da microempresária Sandra Assali, 50, que perdeu o marido na tragédia da manhã de 31 de outubro de 1996 e hoje é presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos. ''O acidente da TAM foi uma espécie de cobaia. Erramos e acertamos (na busca da indenização). Houve muito desgaste desnecessário.''


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