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Para neta de Freud, avô foi um falso profeta

19 jul 2002 às 09:10

A pedagoga social Sophie Freud, neta do ''pai da Psicanálise'', Sigmund Freud, advertiu contra os ''falsos profetas que há séculos enganam as pessoas'', entre os quais incluiu seu próprio avô, apesar da estreita relação que manteve com ele antes de sua morte.

No III Congresso Mundial de Psicoterapia, que terminou ontem, em Viena, Sophie Freud afirmou que já não há esperança de que neste século o mundo se torne mais pacífico e incluiu entre os ''culpados'' os falsos profetas que ''há séculos enganam'' as pessoas, ideólogos ávidos de poder que propagam doutrinas duvidosas e desumanas.


Segundo explicou aos especialistas em Viena, Sigmund Freud estava convencido da ''importância heróica de sua missão de compreender a alma humana''.
Desde então, muitos psicanalistas conseguiram se libertar de algumas doutrinas de Freud, como o complexo de Édipo, mas isso levou bastante tempo, segundo a especialista, ao comentar também que ''as mulheres demoraram até 1976 para compreender que não são uma espécie de homem castrado''.


O vigor e a persistência desses erros se deve à formação de seitas pseudo-religiosas em torno desses profetas, venerados por seus adeptos. Os estudantes se converteram à doutrina para se tornar ''missionários'', enquanto as teorias correspondentes permaneciam num círculo fechado, em vez de enfrentarem um debate científico, segundo Sophie Freud.

Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta sexta-feira.


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