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Grupo radical

Otan apoia Turquia após ofensiva contra Estado Islâmico e curdos

Agência Brasil
28 jul 2015 às 15:35

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O Conselho da Organização do Tratado do Atlântico do Norte (Otan), o principal órgão de decisões da organização, apoiou nesta terça-feira (28) a Turquia nas ações que tem desenvolvido contra o Estado Islâmico e os rebeldes curdos e garantiu que a "segurança da Aliança é indivisível".

Após uma reunião convocada de urgência a pedido da Turquia, que foi realizada em Bruxelas entre os embaixadores dos Estados-membros da Otan, foram "fortemente condenados os atentados terroristas contra a Turquia" e expressadas condolências ao governo do país e às vítimas.

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"A segurança da Aliança é indivisível, mantemos a forte solidariedade com a Turquia", disseram em comunicado conjunto os representantes dos países aliados após o encontro extraordinário.

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A reunião em Bruxelas ocorreu depois de Ancara ter decidido avançar com uma dupla ofensiva, contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) e contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

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Ainda no comunicado conjunto após a reunião de emergência, os aliados ressaltaram que o terrorismo coloca uma "ameaça direta à segurança dos países da Otan e à estabilidade e prosperidade internacionais", numa ameaça global que a comunidade internacional tem de combater em conjunto.


Depois de um atentado suicida atribuído aos jihadistas do grupo Estado Islâmico, em Suruç (Sul da Turquia), em 20 de julho, no qual morreram 32 pessoas e uma centena ficou ferida, a força aérea turca bombardeou várias vezes posições do EI em território sírio.

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A Turquia também avançou com uma ofensiva militar contra o PKK. O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, disse que continuará a ofensiva até que os rebeldes curdos deponham as armas.


A Turquia justifica a série de ataques aéreos lançados contra bases do PKK no Norte do Iraque como resposta a ataques atribuídos ao movimento curdo que tiveram como alvo membros das forças de segurança.

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Estas ações ameaçam acabar com o frágil processo de paz iniciado no outono de 2012 pelo regime do presidente Recep Tayyip Erdogan com o objetivo de pôr fim a uma rebelião que provocou 40 mil mortos desde 1984.


Hoje, a Comissão Europeia confirmou que o presidente Jean-Claude Juncker falou ao telefone com o primeiro-ministro turco no fim de semana e que se reunirá com o presidente turco em 5 de outubro.

Nessa conversa, disse hoje a porta-voz da Comissão europeia, Mina Andreeva, Juncker apresentou condolências pelos ataques terroristas recentes, manifestou apoio à Turquia na luta contra o Estado Islâmico e pediu "proporcionalidade" nas ações contra os rebeldes curdos do PKK.


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