A NASA lançará neste sábado (11) a sonda espacial Parker Solar Probe que, após sete anos de missão, será o veículo que chegará mais próximo do Sol na história. A decolagem será feita da plataforma de Cabo Canaveral, no estado norte-americano da Flórida, e o dispositivo deve chegar a uma distância de 6 milhões de quilômetros do Sol.
Em fevereiro de 2020, será a vez da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), lançar a sonda Solar Orbiter. O lançamento estava previsto para outubro deste ano, mas foi adiado para fevereiro de 2020, a tempo de aproveitar o período tido como de menor atividade solar. O veículo europeu não deve chegar tão próximo ao Sol quanto a sonda norte-americana, parando a cerca de 43 milhões de quilômetros do astro. O objetivo da missão é observar as regiões polares do Sol, de onde saem os caminhos que levam as partículas solares ao espaço interplanetário.
"A sonda Parker será imersa na coroa solar, onde as temperaturas atingem picos de 1377º C. As imagens super detalhadas nos ajudarão a entender o que acelera o vento solar e as partículas energéticas, de forma que se permitam previsões mais precisas das tempestades solares e da meteorologia espacial", explica Mauro Messerotti, do Observatório do Instituto Nacional de Astrofísica italiano (Inaf).
A aproximação ao Sol permitirá também uma melhor compreensão sobre as manchas solares, sobre as emissões de partículas e sobre a maneira como as regiões ativas do astro funcionam.