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Namorar colega de trabalho exige segurança e educação

12 jun 2007 às 11:54

Imprevisível, o amor pode acontecer a qualquer hora, em qualquer lugar. No ambiente de trabalho, por exemplo, é comum, mas desperta insegurança entre colegas que começam a se relacionar.

Medo de comunicar à chefia, curiosidade dos colegas, insegurança em relação aos sentimentos são alguns dos problemas que podem aflorar quando colegas de trabalho começam a namorar.


Segundo a executiva e palestrante Mirian Zacareli, diretora de Recursos Humanos de um grupo norte-americano de empresas de produtos químicos, NCH, onde atua há mais de 30 anos, sempre que se trata deste assunto, é importante que fique claro que depende mais do comportamento das pessoas envolvidas do que, propriamente, da empresa. "Se o casal tiver bons princípios, boa educação, amadurecimento suficiente para saber se comportar e respeitar os limites do relacionamento, para evitar conflitos de interesses, não deve haver nenhum impedimento. Aliás, há vários exemplos de namorados que se conheceram na empresa, casaram e constituíram famílias maravilhosas", afirma.


Entre os parceiros românticos, os cuidados devem se manifestar de duas maneiras: por meio de uma base segura, na qual possam se sentir protegidos, e por um porto seguro, no qual eles estariam prontos para sustentar uma relação no trabalho, cercados de olhos curiosos e palpiteiros.

Por isso, controle de horários, brigas, conciliações, apelidos carinhosos, telefonemas no expediente e demais intimidade devem ser descartados do dia-a-dia profissional. Usar o e-mail da empresa para marcar encontro e mandar recadinho, nem pensar. Outro ponto fundamental: toda e qualquer forma de ciúmes deve ser descartada quando houver convites de almoço com os demais colegas ou com a chefia.


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