O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, está mais próximo de sinalizar que está aberto a permanecer no cargo depois das eleições no próximo ano. "Italianos querem governabilidade", disse ele, em discurso encerrando a conferência anual chamada Ambrosetti Workshop, evento que pauta os debates públicos de outono no país.
Enrico Cucchiani, presidente da Intesa Sanpaolo, o maior financiador na Itália, disse que é "desejável e altamente provável" que Monti permaneça no cargo. "Neste momento, ele está consertando as fundações" para que as finanças públicas da Itália possam suportar uma estratégia de crescimento, acrescentou Nani Beccalli, presidente da General Electric (GE) na Europa. "Monti é maníaco por método e foca nas prioridades. Para a Itália, até agora a questão tem sido fiscal, mas a próxima é o crescimento".
Pesquisa de opinião publicada, neste domingo, no jornal Corriere della Sera informa que 37% dos eleitores italianos esperam que o país tenha um governo "técnico" depois da eleição geral do próximo mês de abril. Enquanto 46% dos ouvidos querem um político clássico no governo.
O ministro da Economia, Vittorio Grilli, reiterou, neste domingo, que a visão do governo é de que a Itália não precisa pedir um novo pacote de ajuda atualmente. As informações são da Dow Jones.