O Iraque tentou conseguir armas de destruição em massa, mas destruiu todas elas após 1991, não armazenando nada. Foi o que defendeu Rolf Ekeus, antigo chefe dos inspetores de desarmamento da ONU.
As forças da coligação no Iraque não estão em condições de encontrar armas químicas, biológicas ou nucleares porque elas não existem, disse Ekeus ontem à noite à cadeia de televisão pública americana PBS.
"Acredito que a política do Iraque, muito tempo antes da guerra, era de se dotar de capacidades para produzir armamento para uma situação de conflito, mas não de as armazenar e de ter um problema de gestão", acrescentou Ekeus, que foi chefe da UNSCOM (primeira comissão de desarmamento) entre 1991 e 1997.
Segundo o perito, a presença dos inspetores de desarmamento após 1991 e a deterioração das armas químicas e biológicas fizeram com que os iraquianos desistissem de armazená-las.