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Homem que fingiu ser mãe morta por 6 anos é condenado

04 mai 2012 às 11:04

Um homem que durante seis anos fingiu ser a própria mãe morta para receber pensão e outros benefícios no valor de US$ 115 mil (cerca de R$ 219 mil) foi condenado por 11 crimes, entre eles fraude, e pode ser sentenciado a até 83 anos de prisão.

Segundo promotores de Nova York, Thomas Prusik-Parkin, de 51 anos, foi condenado por "uma fraude elaborada".


Desde que sua mãe, Irene Prusik, morreu, em 2003, aos 73 anos, Parkin usava peruca, vestidos, maquiagem, esmalte nas unhas e até uma bengala para enganar as autoridades.


Parkin também usava uma carteira de identidade falsa e era acompanhado por outro homem, Mhilton Rimolo, que fingia ser o sobrinho de Prusik.


Dados falsos


Segundo as acusações, quando sua mãe morreu, Parkin forneceu ao agente funerário um número de previdência social e data de nascimento falsos, para que a morte de Irene não aparecesse nos registros oficiais.


Durante os seis anos em que levou o esquema adiante, até ser preso, em 2009, Parkin teria recebido cerca de US$ 700 mensais em benefícios em nome da mãe.


Ele também entrou com pedido de falência em nome da mãe, para receber US$ 39 mil em subsídios para ajudar a pagar o aluguel de sua casa.

"Eu segurei minha mãe quando ela estava morrendo e respirei seu último suspiro, então, eu sou minha mãe", disse Parkin ao ser preso, em 2009, de acordo com a polícia local. A sentença será anunciada no dia 21.


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