Um homem que durante seis anos fingiu ser a própria mãe morta para receber pensão e outros benefícios no valor de US$ 115 mil (cerca de R$ 219 mil) foi condenado por 11 crimes, entre eles fraude, e pode ser sentenciado a até 83 anos de prisão.
Segundo promotores de Nova York, Thomas Prusik-Parkin, de 51 anos, foi condenado por "uma fraude elaborada".
Desde que sua mãe, Irene Prusik, morreu, em 2003, aos 73 anos, Parkin usava peruca, vestidos, maquiagem, esmalte nas unhas e até uma bengala para enganar as autoridades.
Parkin também usava uma carteira de identidade falsa e era acompanhado por outro homem, Mhilton Rimolo, que fingia ser o sobrinho de Prusik.
Dados falsos
Segundo as acusações, quando sua mãe morreu, Parkin forneceu ao agente funerário um número de previdência social e data de nascimento falsos, para que a morte de Irene não aparecesse nos registros oficiais.
Durante os seis anos em que levou o esquema adiante, até ser preso, em 2009, Parkin teria recebido cerca de US$ 700 mensais em benefícios em nome da mãe.
Ele também entrou com pedido de falência em nome da mãe, para receber US$ 39 mil em subsídios para ajudar a pagar o aluguel de sua casa.
"Eu segurei minha mãe quando ela estava morrendo e respirei seu último suspiro, então, eu sou minha mãe", disse Parkin ao ser preso, em 2009, de acordo com a polícia local. A sentença será anunciada no dia 21.