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Governador de Roraima morre de parada cardiorrespiratória

11 dez 2007 às 18:34

O Instituto do Coração (Incor) em Brasília confirmou, na tarde desta terça-feira, que o governador de Roraima, Ottomar de Souza Pinto, 76 anos, morreu às 13h42 em decorrência de uma parada cardiorrespiratória. Segundo o Incor, o governador foi trazido ao setor de emergência do hospital por uma ambulância do Corpo de Bombeiros. Com a morte, o vice-governador, José de Anchieta Júnior, também do PSDB, assume o estado.

O governador, informou o Incor, deu entrada na emergência sem sinais vitais – pulso e freqüência cardíaca e respiratória. Os médicos Luiz Gustavo Gomes Ferreira e José Mario Baggio Júnior tentaram reanimá-lo, sem sucesso. "O quadro se mostrou refratário às manobras de reanimação cardíaca empregadas pela equipe de emergência do hospital", afirmou o boletim médico.


Segundo o deputado Luciano Castro (RR), líder do PR na Câmara, Ottomar estava em Brasília desde sábado (8) participando das negociações pela prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A assessoria do governo de Roraima, no entanto, informou que Ottomar estava na capital federal para tratar da transferência de terras da União para o estado.


Castro, que também é de Roraima, disse que a morte é uma perda "irreparável" para o estado. "A história de Roraima se confunde com a história de Ottomar Pinto", afirmou, destacando que ele foi governador quatro vezes, prefeito de Boa Vista [capital de Roraima] e deputado federal. "Ele tem uma história de construção do estado de Roraima. É, sem dúvida, uma perda irreparável para o estado."


O presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, também lamentou a morte de Ottomar. "Ele é alguém que ajudou o partido. Vamos sentir muito a falta dele e ele vai fazer muita falta ao PSDB, com a sua simplicidade, mais a sua consciência, responsabilidade e compromisso", destacou.


O líder do PSDB do Senado, Arthur Virgílio (AM), afirmou que a bancada tucana no Senado assinou um voto de pesar e proporá uma sessão solene de homenagem ao governador. "Foi um homem de bem que não acumulou fortuna ao longo de uma trajetória política bastante longeva. É uma perda que toca fundo o coração de todos os tucanos", afirmou.

ABr


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