O corpo do americano William Moldt, que estava desaparecido desde novembro de 1997, foi encontrado 22 anos depois na Flórida, nos Estados Unidos, graças ao Google Maps. De acordo com o jornal The Guardian, imagens de satélite feitas pela plataforma da gigante de buscas americana mostraram um carro submerso em um lago na região.
Segundo as autoridades locais, quem reparou no detalhe estranho no mapa foi um antigo morador do bairro de Grand Isles, na cidade de Wellington, onde foi encontrado o corpo.
Ele ligou então para Barry Fay, atual vizinho do lago, que resolveu usar um drone para confirmar se o objeto submerso no lago era realmente um carro. Depois de identificar o veículo, o morador ligou para polícia, no dia 28 de agosto, para relatar a descoberta.
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🧐🧐🧐William Moldt vanished from Palm Beach County, #Florida, on November 7, 1997. A random @GoogleEarth search revealed a car in a retention pond. After the car was removed, skeletal remains were found, and positively identified as Moldt🙏🏾🙏🏾🙏🏾 https://t.co/dEoZE7K0bM pic.twitter.com/ioEFXkomCk
Publicidade ure_too_close (@ure_too_close) September 13, 2019
A polícia americana retirou o veículo da água, junto com os restos do corpo de Moldt, que faleceu aos 40 anos. "Nunca pensei que um cadáver de 22 anos pudesse estar ali", disse Fay ao jornal local Palm Beach Post. Na entrevista, ele disse também que nunca notou nada de estranho no lago.
O carro estava visível no Google Maps desde 2007, e a imagem gerada por meio do Google Earth, software de mapeamento por satélite criado pela gigante americana.
A entidade dos EUA que auxilia em casos de desaparecimentos disse ao The Guardian que Moldt foi a uma boate em novembro de 1997, ligou para sua namorada dizendo que estava voltando para casa, mas nunca mais apareceu.
Enquanto isso, um oficial norte-americano disse à emissora de televisão britânica BBC que a teoria mais provável é de que Moldt tenha perdido o controle do carro e caído no lago.
Autoridades afirmam que a região em volta do lago estava em construção na época do desaparecimento e que não havia indícios, naquele período, de que o carro tivesse caído na água. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.