Neste sábado (30), as filhas de Saddam Hussein, que hoje vivem na Jordânia, se disseram "orgulhosas" pelo modo como o ex-líder iraquiano reagiu diante de seus executores.
De acordo com Rasha Oudeh, que estava com Raghd e Rana Hussein, "elas se sentiram orgulhosas de ver o modo como seu pai encarou os executores", disse, em declaração por telefone à agência de notícias Reuters. "Elas rezaram para que a sua alma descanse em paz", disse Oudeh.
Raghd e Rana, de 38 e 34 anos, respectivamente, tiveram seus maridos assassinados a mando do ex-presidente iraquiano, dez anos atrás, quando eles voltaram ao Iraque depois de terem desertado.
Especula-se que a viúva de Saddam Hussein e sua filha mais nova estariam no Catar, mas não há confirmações. Os dois filhos de Saddam, Uday e Qusay, foram mortos durante a invasão Americana em 2003.
Funeral - Segundo a Reuters, o governador da provincial de Salahaddin, Mohammed Al-Qaisi, disse que ele e os líderes da tribo de Saddam estavam negociando para ter o corpo do ex-líder iraquiano entregue à família.
Al-Qaisi contou à Reuters que o premiê iraquiano, Nouri Al-Maliki, o convidou para comparecer à um funeral rápido em Bagdá, mas que ele recusou.
Na Jordânia, Raghd Hussein afirmou que quer que Saddam seja enterrado temporariamente no Iêmen, até que o Iraque seja "libertado".