Um fazendeiro sul-africano e um de seus empregados foram considerados culpados de assassinato por terem surrado um ex-funcionário e o jogado na jaula de um leão.
Mark Scott-Crossley e Simon Mathebula teriam cometido o crime em janeiro do ano passado. Um terceiro homem deve ser julgado assim que se recuperar de uma pneumonia.
Scott-Crossley é branco. Tanto seu cúmplice como a vítima são negros. Sindicalistas dizem que o caso é um exemplo do abuso sofrido por trabalhadores rurais e das tensões raciais no interior do país.
Chisale, a vítima, havia voltado à fazenda de onde havia sido despedido dois meses antes para pegar alguns pertences.
A história tem atraído uma grande repercussão na África do Sul e manifestantes protestaram durante as seis semanas do julgamento, pedindo sentenças de prisão perpétua para os acusados.