A temporada de furacões no Atlântico em 2011 produziu um total de 19 tempestades, incluído o furacão Irene que atingiu a Costa Leste dos Estados Unidos em agosto. No total, essa temporada foi a terceira com o maior número de tempestades, de acordo com os registros da Administração Atmosférica e Oceânica Nacional dos EUA (NOAA, pela sigla em inglês).
A temporada, que oficialmente acaba na quarta-feira (30), se compara aos eventos de 2010, 1995 e 1887 como uma das mais ativas desde que os registros começaram a ser feitos em 1851 - e bem acima da média anual de 11 tempestades, disse a NOAA, em informações à agência France Presse (AFP).
"Essa temporada é uma lembrança de que tempestades podem atingir qualquer parte da nossa costa e que todas as regiões precisam estar preparadas para cada uma delas", disse Jack Hayes, diretor da NOAA.
Segundo a NOAA, o furacão Irene foi o primeiro a atingir a costa dos EUA desde que o furacão Ike atingiu o sudeste do Texas em 2008. Também foi a tempestade mais significativa a atingir a costa nordeste americana desde o furacão Bob em 1991, informou. "O Irene quebrou a ''amnésia'' de furacões das pessoas, que ocorre quando demora muito tempo para uma tempestade dessas tocar o continente", disse Hayes.
O furacão Irene provocou prejuízos de US$ 7,2 bilhões nos EUA, da Carolina do Norte à região da Nova Inglaterra, bem como em Porto Rico, Estado associado aos EUA, informou a seguradora Benfield. O Irene foi a tempestade mais mortífera de 2011 e matou pelo menos 55 pessoas nos EUA e nos países do Caribe.
No México, chuvas associadas aos furacões mataram 40 pessoas e desabrigaram 400 mil neste ano, de acordo com dados do governo mexicano publicados em outubro. Mas houve queda em comparação a 2010, quando foram mortas 125 pessoas e quase 1 milhão ficaram desabrigadas.
As informações são da Dow Jones.