O Departamento de Estado americano poderá ter de forçar diplomatas a trabalhar no Iraque para conseguir preencher as vagas na embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, informou o diretor de recursos humanos do departamento, Harry Thomas.
Segundo Thomas, cerca de 250 funcionários do corpo diplomático americano serão notificados de que são "candidatos preferenciais" a 50 vagas na embaixada no Iraque.
Caso o número de voluntários seja insuficiente, disse Thomas, alguns funcionários serão obrigados a assumir as vagas, sob o risco de demissão. O diretor disse esperar que haja um número suficiente de voluntários para preencher as vagas, que são para o período de um ano. No entanto, afirmou que há "muitas opções, inclusive a demissão".
Os "candidatos preferenciais" deverão receber a notificação pelo correio na segunda-feira (29) e terão 10 dias para responder.
Na tentativa de atrair mais interessados, está sendo oferecido um pacote de incentivos financeiros aos funcionários que aceitarem a missão.
Diplomatas americanos consideram a embaixada em Bagdá um posto dificil, devido aos riscos de segurança. A falta de segurança também impede que os diplomatas levem suas famílias para o Iraque.
As informações são da BBC Brasil.