Os advogados de Suzane von Richthofen recorreram ao STF (Supremo Tribunal Federal), nesta terça-feira (4), para garantir a liberdade provisória à estudante. Ré confessa do assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richthofen, junto dos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos, Suzane está presa no Centro de Ressocialização de Rio Claro (SP) por decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O habeas corpus foi impetrado no Supremo contra decisão da 6ª Turma do STJ que cassou, na última semana, liminar que garantia prisão domiciliar à Suzane. Os advogados alegam que "a repercussão do crime ou clamor social não são justificativas legais para a prisão preventiva".
Dentre os argumentos apresentados, a defesa diz que a decisão de pronúncia (que leva o réu a julgamento) não transitou em julgado (ainda deve ser analisada) e que não existem elementos concretos para justificar a manutenção da prisão.
Os advogados afirmam ainda que Suzane "apresentou-se espontaneamente para ser presa assim que tomou conhecimento da decretação da custódia e da revogação da prisão domiciliar".
O HC será examinado pela ministra, presidente do Supremo, Ellen Gracie.