Houve um curto circuito no quadro principal de energia na casa de máquinas do ar condicionado que abastece o anexo II da Câmara dos Deputados. Ainda não se sabe exatamente a causa do curto circuito, que ocorreu por volta das 9h30 e se propagou com uma grande quantidade de fumaça no local.
De acordo com o diretor de engenharia da Câmara, Reinaldo Carvalho Brandão, houve pânico no local por causa do excesso de fumaça: "Não houve princípio de incêndio. Aconteceu um curto circuito que provocou uma fumaça tóxica, mas a situação já está sob controle".
O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), disse há pouco que ordenou que fossem interrompidos os trabalhos nas comissões para garantir a segurança de todos. Segundo ele, todas as providências estão sendo tomadas para avaliar as causas que provocaram o acidente.
O Corpo de Bombeiros foi chamado e está fazendo um vistoria geral no local para identificar as causas do acidente. De acordo com o comandante de socorro do Primeiro Batalhão de Incêndio, Tenente Danin, a fumaça pode ser tóxica por causa dos elementos de combustão presentes no curto ciruíto. Mas, segundo ele, só a perícia poderá afirmar com certeza o grau de toxidade da fumaça propagada.
Cinco pessoas foram atendidas do Departamento Médico e já foram liberadas. Segundo o diretor do Departamento Médico da Câmara, Luiz Henrique Hargreaves, ninguém foi encaminhado ao hospital, pois as cinco pessoas passam bem. Os efeitos da inalação da fumaça terão que ser avaliados. Segundo o diretor, em princípio, não existe a possibilidade de intoxicação grave porque a exposição da fumaça foi rápida.