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Aumentam oferta e procura de cursos profissionalizantes

28 jul 2006 às 20:02

Cresceram a oferta e a procura de cursos de educação profissional de nível médio em todo o País, de acordo com números do último Censo Escolar. Os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) demonstram que o número de brasileiros que se matricularam nestes cursos cresceu de 589.383, em 2003, para 747.892, em 2005. As unidades que oferecem esta modalidade de ensino no Brasil também aumentaram, de 2.789, em 2003, para 3.294, no ano passado.

O crescimento de instituições de ensino e de matrículas no período analisado revela um aumento significativo: 18,1% no de estabelecimentos e 26,9% no de matrículas. Os ingressos na rede federal, nessa fase, aumentaram de 79,5 mil para 89.114.


Atuam na educação profissional um conjunto de estabelecimentos públicos federais, estaduais, municipais e privados que são escolas técnicas, agrotécnicas, centros de educação tecnológica, centros de formação profissional e associações/escolas. A rede particular lidera a oferta, com 71% das vagas.


A retomada da expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica teve início com a edição da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que revogou a Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998, que impedia a ampliação desta modalidade de ensino.


O Censo revela ainda que a Região Sudeste tem o maior número de instituições de ensino profissional, 2.073, seguida pela Região Sul, com 718, a Região Nordeste, com 285, e a Região Norte, com 97. Os jovens na faixa etária de 20 a 24 anos aparecem como os que mais procuram os cursos técnicos. Eles somaram mais de 217 mil matrículas, no último ano.


Os cursos profissionalizantes que apresentaram maior procura, em 2005, foram os da área de saúde, com mais de 236 mil ingressos. Isso representa 31,5% do total nacional de vagas, explicados pelo aumento dos cursos de enfermagem. A procura por essa área, que possui 76% do alunado do sexo feminino, é um dos fatores que levou ao registro de um número maior de mulheres, que somam pouco mais de 50%, entre 2004 e 2005. A indústria é a vice-campeã em matrículas, com quase 133 mil, seguida pela gestão, com, aproximadamente, 111 mil.

Fonte: AE/Inep


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