Um atentado suicida em Jerusalém, dentro de um ônibus lotado, causou a morte de pelo menos 11 pessoas e deixou 50 feridos, oito dos quais em estado grave. A linha do ônibus atingido costuma transportar crianças e universitários para as aulas, segundo o prefeito de Jerusalém, Ehud Olmert. As informações são da CNN.
Testemunhas contaram que a explosão, por volta das sete da manhã (hora local), aconteceu logo após um homem ter embarcado. A Polícia israelense identificou o autor do ataque como um palestino de 23 anos, procedente da vizinha Belém, a cerca de cinco quilômetros do local da explosão. Segundo o site Terra, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) reivindicou a autoria do atentado. Em sua página na internet, as Brigadas de Izadin Al-Kassam assumiram a autoria do atentado, que consideram o quinto ato de vingança pelo assassinato de Salah Shahada, máximo dirigente de seu braço armado, no último dia 23 de julho. "Afirmamos que o caminho da guerra santa e do martírio continuará em cada polegada de nossa terra violada enquanto existir a ocupação e os crimes persistirem", conclui o comunicado.
O atentado suicida pontuou a escalada da violência no Oriente Médio. De acordo com a Agência Brasil, poucas horas antes, forças israelenses invadiram três vilarejos na Faixa de Gaza, com pelo menos 50 tanques apoiados por dois helicópteros Apache. A incursão teve início perto de Khan Yunis por volta das duas da madrugada (horário local); os tanques faziam disparos enquanto entravam nos vilarejos vizinhos de Abasan, Boni Suhaila e Khuza. Testemunhas contaram que os helicópteros também atiraram contra casas. Ainda não há informações sobre vítimas.