Londrina

Vereadores questionam obras em parque

25 set 2003 às 20:11

O Parque Arthur Thomas, mais especificamente seus problemas, foi novamente pauta da Câmara de Vereadores de Londrina. Os secretários de Obras e Meio Ambiente, Aloysio Crescentini de Freitas e Dirceu Fumagali, respectivamente, e o promotor de Defesa do Meio Ambiente, Eduardo Nagib Matini, estiveram hoje no plenário para responder questionamentos sobre revitalização do local. Os vereadores questionaram a demora no início das melhorias que vem sendo discutidas desde o início do ano.

De acordo com os secretários, as melhorias ainda vão demorar para começar. Dentre os vários projetos que envolvem o parque, o que parece estar mais adiantado é a operação de reforço de segurança e limpeza.


Uma espécie de frente de trabalho será contratada por 15 meses para o trabalho. Segundo Fumagalli, a contratação dos funcionários depende de um parecer da Procuradoria Jurídica do município.


Já as obras de contenção de erosão no córrego do Pica-Pau, cuja pista precisou ser interditada em junho após desmoronamento de parte da calçada, devem demorar. O edital da obra, orçada em R$ 134 mil, deve sair até o final do mês.


''A preocupação é que daqui a pouco começa a estação das chuvas o que vai piorar ainda mais o problema'', questionou o vereador Jamil Janene (PDT), que convocou a reunião.


Fumagalli creditou a demora aos trâmites do processo licitatório tanto para a obra como para o estudo que a antecedeu. ''Demorou porque queríamos apresentar em regime de urgência, mas não foi aprovado, nos restando a rotina normal das licitações'', justificou.


O secretário também foi questionado sobre as obras previstas em um termo de ajustamento firmado entre Ministério Público e Sanepar, no valor de R$ 110 mil. O acordo tem quase quatro anos e os valores ainda não foram repassados.


A última parte do projeto arquitetônico foi enviado à empresa em junho. ''Estamos aguardando resposta da Sanepar que nos pediu algumas informações complementares que estamos providenciando'', disse. O secretário adianta, contudo, que o projeto pode ser modificado por conta do excedente do custo em relação ao valor do termo.


Os problemas estruturais do Arthur Thomaz vem sendo discutidos, inclusive pelos vereadores que visitaram o local, desde o ano passado.

Atualmente o caso está também na Promotoria de Defesa do Consumidor que instaurou um inquérito civil em abril. Segundo o promotor Eduardo Nagib Matni, que assumiu o cargo há menos de um mês, o MP está acompanhando o trâmite das obras.


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