Após a vinda do governador Ratinho Junior (PSD) a Londrina na semana passada e com a tramitação do projeto do novo modelo de pedágio avançando na AL (Assembleia Legislativa) do Paraná, representantes de distritos do município, cooperativas agroindustriais, movimentos sociais e de empresas instaladas na rodovia PR-445 voltaram a se mobilizar contra a instalação de praça de pedágio. O grupo foi até a Câmara Municipal de Londrina nesta segunda-feira (16) e se reuniu com vereadores da Comissão Especial de Acompanhamento do Novo Modelo de Pedágio no Paraná.
O objetivo do encontro foi buscar o apoio da sociedade civil na mobilização contra a implantação de uma praça de pedágio na PR-445, no trecho que vai de Londrina até o entroncamento com a BR-376, em Mauá da Serra. Em Londrina, o governador garantiu que a duplicação será feita com recursos do Estado e afirmou que o pedágio de manutenção será instalado depois de Tamarana, mais próximo do trevo de Mauá da Serra. "Será votado nesta semana o projeto de delegação das rodovias paranaenses para a instalação de praças de pedágio. Somos contrários à instalação de qualquer praça de pedágio aqui na saída de Londrina, nesse trecho que congrega todos os distritos rurais", afirmou o vereador e presidente da Câmara, Jairo Tamura (PL).
Segundo ele, o projeto não detalha o local onde a praça será construída e o pedágio neste trecho dificultaria o deslocamento dos moradores dos distritos para a sede do município e prejudicaria o escoamento da produção agrícola, pois haveria aumento nos custos de transporte. Participaram da reunião desta segunda representantes da Cocamar, Agro 100, Cooperativa Integrada, entre outras entidades.