A UEL (Universidade Estadual de Londrina) receberá um recurso de R$ 1,5 milhão do Governo Federal para o desenvolvimento de um biocurativo para queimaduras profundas, criado a partir de polímeros de nanocelulose bacteriana voltado à prevenção de infecções, tratamento da dor e cicatrização dos ferimentos.
O projeto foi defendido no início deste mês pelo seu coordenador, o professor Gerson Nakazato, do Departamento de Microbiologia, no Seminário Marco Zero, em Brasília.
Ao lado de representantes de outros 345 projetos sediados em Instituições de Ensino Superior de todo o País, Nakazato apresentou proposta, objetivos, metodologias e plano de trabalho para membros do Departamento de Ciência e Tecnologia do MS (Ministério da Saúde) e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
O projeto foi aprovado em uma linha de financiamento do CNPq voltada ao uso de técnicas avanças de bioengenharia.
A vinda dos recursos foi comemorada pela equipe uma vez que irá permitir pelos próximos três anos a realização das três fases necessárias à disponibilização do biocurativo aos pacientes.
“A primeira etapa é o desenvolvimento do curativo, a segunda são os testes em animais, em camundongos, com a aprovação da Comissão de Ética em Pesquisa, e a terceira são as fases clínicas I, II e III, com o pessoal do CTQ (Centro de Tratamento de Queimados) do HU (Hospital Universitário) da UEL”, adianta Nakazato.
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