A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná negou na tarde desta quinta-feira (7) habeas corpus para quatro envolvidos na Operação Publicano, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina.
Os desembargadores integrantes da câmara mantiveram, por unanimidade, a prisão preventiva de Miguel Arcanjo Dias, Dalton Lázaro Soares, Márcio Albuquerque de Lima e Marco Antonio Bueno. Eles são acusados de crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, sonegação fiscal, falsidade ideológica, falso testemunho e lavagem de dinheiro.
O Relator da ação, Desembargador Laertes Ferreira Gomes proferiu a decisão considerando, entre outros fatores " a impossibilidade de formação de um juízo de certeza acerca da ausência de periculum in libertatis, não sendo possível ter a convicção de que a liberdade do paciente não afetará a ordem pública, o bom andamento da instrução criminal, ou ainda impossibilitará a consequente aplicação da lei penal no caso concreto, na hipótese de sobrevir sentença penal condenatória em seu desfavor, nada tendo ao que parece sido trazido aos autos capaz de desnaturar esta presunção, não permitindo que seja ora concedida a ordem pleiteada."
Outros quatro envolvidos serão julgados na próxima semana.