Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Autonomia das universidades

Servidores no HU de Londrina permanecem em estado de greve contra terceirização da gestão do hospital

Caroline Knup - Portal Bonde
08 dez 2022 às 13:39
- Divulgação/Agência UEL
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Os servidores do HU (Hospital Universitário) da UEL (Universidade Estadual de Londrina) decretaram, em assembleia ocorrida na manhã desta quinta-feira (8) no campus da instituição, que irão permanecer em estado de greve até, pelo menos, a próxima semana.


A decisão demonstra o posicionamento contrário dos servidores ao PL (Projeto de Lei) 522/2022, que altera a gestão dos hospitais universitários em todo o Estado do Paraná.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


De acordo com Marcelo Seabra, presidente do Assuel (Sindicato dos Técnicos administrativos da UEL), os servidores não deflagraram greve, mas permanecem em estado de alerta e de protestos. A decisão será discutida, ainda, em uma assembleia que irá acontecer nas dependências do HU na tarde desta quinta.

Leia mais:

Imagem de destaque
Amor de filha

História de filha que luta para manter mãe longe das ruas na zona norte de Londrina emociona

Imagem de destaque
2.827 vagas em Londrina

Paraná começa a semana com 22 mil vagas de emprego nas Agências do Trabalhador

Imagem de destaque
Chuva e temperatura amena

Veja a previsão do tempo para esta segunda-feira em Londrina e região

Imagem de destaque
Fase decisiva

Defesa vira ‘calcanhar de Aquiles’ do Londrina EC e ameaça acesso à Série B


Seabra afirma que a insatisfação dos servidores quanto ao PL se refere à autonomia das universidades, o que traz prejuízos à comunidade interna e externa. "Nossa reivindicação inicial era que o projeto fosse retirado de pauta. Queríamos que houvesse uma discussão mais ampla com a sociedade, afinal, essas mudanças irão atingir os usuários, além dos servidores", explica.

Publicidade


Leia mais: UEL e HU pedem suspensão de projeto de lei que reconfigura a gestão de hospitais universitários


No início da semana, o presidente do Assuel se reuniu com deputados da Câmara em Curitiba. De acordo com Seabra, alguns pontos do PL foram alterados, mas a categoria ainda considera o documento inconstitucional.

Publicidade


Maurício Toledo, assessor jurídico do Assuel, aponta que o primeiro texto do PL - sem as emendas que foram propostas após as reuniões com os deputados - não trazia clareza e, por isso, causava dúvidas e inseguranças aos servidores e à sociedade.


Leia mais: Estudantes e funcionários do HU protestam contra terceirização

Publicidade


"O Projeto de Lei apresentado originalmente pelo Governo do Estado cria, além de muitas dúvidas, uma insegurança muito grande. E foi isso que os servidores manifestaram aqui na assembleia: as incertezas que irão surgir caso um projeto dessa natureza seja aprovado", explica.


Apesar das emendas propostas pelos deputados e da insatisfação manifestada pelos servidores e por parte da sociedade, o Governo mantém o regime de urgência para a votação do Projeto de Lei.

Publicidade


Leia mais: Associação Médica de Londrina mostra preocupação com projeto que tira da UEL gestão sobre o HU


A previsão é que o PL seja discutido na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da AL (Assembleia Legislativa) na próxima segunda-feira (12).

Publicidade


O Assuel afirma que, mesmo com as emendas, irá pedir a retirada do projeto. Caso não seja possível, o Sindicato irá reivindicar mudanças que tornem o PL menos danoso do que o texto original apresentava.


Estado de greve mantido


Ainda na tarde desta quinta-feira (8), os servidores do HU se reuniram em assembleia para discutir sobre o Projeto de Lei 522/2022.

Os servidores votaram a favor de manter o estado e greve da mesma forma que o grupo da assembleia do HC (Hospital das Clínicas) aprovou durante a manhã.


Atualizado às 16h03.

Publicidade

Últimas notícias

Publicidade