O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga supostos maus tratos a que o vereador Rodrigo Gouvêa (PRP) estaria sofrendo no interior do Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina (CDR), solicitou hoje à juíza Carla Pedalino (da 4ª Vara Criminal), uma nova avaliação psiquiátrica do vereador.
Preso desde o dia 13, Gouvêa foi submetido na última terça-feira (27) a um exame psiquiátrico por médicos do CDR e a um exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. O exame do IML não apontou nenhuma lesão no corpo do vereador, apenas uma escoreação na parte de trás do pescoço que teria sido feita há mais de uma semana.
De acordo com o promotor Claudio Esteves, o laudo assinado pelos médicos da prisão, sugerem a remoção do vereador para um local de tratamento em regime fechado. A nova perícia, a que Rodrigo Gouvêa será submetido deverá determinar se o vereador está realmente com algum problema psiquiátrico como sustenta a defesa e que tipo de tratamento ele deve fazer.
"Na verdade há um indicativo num dos documentos médicos realizados no interior do CDR em que há uma sugestão do médico para que eventualmente ele seja colocado num regime de internação fechado. Nós nos preocupamos com isso, porque eventualmente isso acabaria redundando na sua remoção. E até nos preocupamos também em solucionar de vez se há ou não algum tipo de distúrbio ou enfermidade que justifique então seu tratamento médico e, inclusive, qual seria esse tratamento médico. Por essa razão nós solicitamos ao juiz da 4ª Vara Criminal que o interno seja submetido a um novo exame perante ao IML, desta feita um exame que abrange eventuais distúrbios de ordem psicológica ou psiquiátrica".
A avaliação psiquiátrica de Rodrigo Gouvêa no IML acontece nesta sexta-feira (30) a tarde. (informações da rádio CBN)