O Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova, em Londrina, realiza missa única na quinta-feira (2), às 8h, para lembrar, homenagear e rezar pelos parentes e amigos falecidos. Além disso, quem quiser poderá acender uma vela no velário do Santuário. “Esse é um dia para que as pessoas visitem os túmulos dos parentes e amigos, por isso, vamos celebrar apenas uma missa, logo cedo, para quem quiser comungar antes de ir ao cemitério”, ressalta o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário.
O pároco explica que o Dia de Finados é um dia de luto, de saudade, de homenagem a quem já se foi. A data é celebrada na Igreja Católica desde o segundo século depois de Cristo, a partir de quando os cristãos rezavam pelos falecidos quando visitavam seus túmulos. Três séculos mais tarde, a Igreja passou a dedicar um dia para rezar pelos defuntos. Oficialmente celebrada em 2 de novembro a partir do século XIII, a data é comemorada um dia depois do Dia de Todos os Santos. “Numa data, rezamos por aqueles que foram consagrados santos católicos. Na outra, rezamos pelas almas do purgatório”, afirma o padre Rodolfo.
A oração pelos defuntos é importante, de acordo como sacerdote, porque faz parte da essência da Igreja Católica. De acordo com ele, a fé cristã leva à crença de que existe a Igreja Militante (os fieis que estão vivos), a Igreja Padecente (aqueles que estão no purgatório, em preparação para alcançar o Céu) e a Igreja Triunfante (aqueles que já alcançaram a graça de viver no Paraíso). Conforme o padre Rodolfo, tudo isso se fundamenta no Dogma da Comunhão dos Santos, que possibilita a oração por aqueles que já morreram e, também, a intercessão junto a Jesus daqueles que estão no Céu por aqueles que ainda vivem na Igreja Militante.
“Sempre digo que isso nada mais é do que uma espécie de intercâmbio oracional”, afirma o padre Rodolfo Trisltz. Dessa maneira, de acordo com ele, aqueles que quiserem poderão comungar e participar da missa no dia 2 de novembro, às 8h, no Santuário. “O Dia de Finados é um dia de oração, de lembrança. De recordar-nos com carinho das pessoas que já morreram”, ressalta.