Londrina

Região Sul tem os combustíveis mais caros de Londrina; Centro registra os mais baratos

18 jul 2024 às 17:02

A região Sul tem os combustíveis mais caros de Londrina, de acordo com a pesquisa de preços feita pelo Procon, nesta quarta (17) e quinta-feira (18), nos postos de todo o município. A região central registrou os valores mais em conta.


De acordo com a tabela divulgada pela autarquia, os postos da região Sul apresentaram média, por litro, de R$ 4,14 para etanol, R$ 6,25 para gasolina e R$ 6,20 para diesel. 


No Centro, os preços foram R$ 3,96 para etanol, R$ 6,10 para gasolina e R$ 5,85 para diesel. A média dos três combustíveis da região foi inferior à do município, com destaque para o diesel que anotou diferença de R$ 0,17.


A parte Norte de Londrina, por sua vez, apresentou média de R$ 4,06, R$ 6,12 e R$ 6,09 para etanol, gasolina e diesel, respectivamente. Já a Leste, R$ 4,15, R$ 6,20 e R$ 6,12. Os estabelecimentos da região Oeste anotaram R$ 3,99, R$ 6,15 e R$ 6,11.


Quando tirada a média de todo o município, os 96 postos consultados em Londrina registraram preços de R$ 4,04, R$ 6,15 e R$ 6,02 para os combustíveis citados.


Ainda de acordo com a pesquisa, a gasolina mais barata de Londrina foi vendida a R$ 5,99 o litro. Já o aplicativo do governo estadual Menor Preço registrou um posto da avenida Dez de Dezembro com a gasolina a R$ 5,89. O mesmo lugar também vendeu o etanol mais barato do município nesta quinta, a R$ 2,99.


Prevenção


A ação do Procon foi idealizada para averiguar se algum estabelecimento praticava preços exorbitantes após o anúncio do aumento de 7% dos combustíveis divulgado pela Petrobras.


Segundo o coordenador da autarquia, Thiago Mota, os valores encontrados não fugiram da normalidade. "A Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,20. Foi analizado que os aumentos na prática foram, em média, de R$ 0,25, o que está dentro da normalidade levando em consideração os impostos e encargos", frisou.


Para o coordenador, o simples fato de um posto apresentar valores superiores aos dos outros não indica que ele está lesando o consumidor, pois há vários fatores determinantes.


"Existem postos que já têm o combusível mais caro pela localização. Agora, o consumidor pode verificar de acordo com os postos que já utilizava antes, se tiveram aumentos duas ou três vezes acima da normalidade. Aí cabe ligar para o Procon e tirar a dúvida ou até mesmo denunciar", pontuou Mota.


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