Prevista para terminar no final de junho, a reforma da área externa do Parque Arthur Thomas, na região sul de Londrina, vai durar até agosto.
A prefeitura liberou um aditivo de prazo de dois meses para a empresa responsável pelos serviços, após pedido encaminhado pela terceirizada. No documento, que a FOLHA teve acesso, a empreiteira apontou que a chuva no primeiro quadrimestre gerou atrasos.
Outra justificativa foi a complexidade do próprio serviço que vem sendo executado.
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“A necessidade de desmontar e remontar a estrutura de alambrado de forma a manter a segurança adequada no perímetro da obra tem contribuído para a redução da eficiência operacional. A execução destas tarefas adicionais, devido à sua natureza delicada e minuciosa, exige um tempo considerável, acarretando consequentemente na diminuição do ritmo de avanço dos trabalhos”, alegou a empresa, que tem sede em Minas Gerais.
As intervenções no lado de fora do parque iniciaram em agosto do ano passado, com período de término em contrato de dez meses. O investimento é de R$ 5,3 milhões, recurso do Fundo Municipal do Meio Ambiente.
O trabalho contempla a troca de todo o alambrado do entorno - que estava destruído em diversos pontos e possibilitando a entrada de qualquer pessoa com facilidade - por palitos de concreto. As calçadas também estão sendo refeitas, com implantação de estrutura de acessibilidade. Passagens subterrâneas para a fauna e implantação de jardim de mel fazem parte do projeto.
“As obras de melhorias externas estão caminhando para a fase final. Em termos percentuais a execução atingiu em torno de 70% e conforme as análises da fiscalização, que fica a cargo da secretaria municipal de Obras e Pavimentação, esse prazo de 60 dias é suficiente para a finalização”, destacou o secretário municipal de Ambiente, André Chen, que assumiu a pasta no final do mês passado.
O Arthur Thomas tem 48 anos de existência e uma área de 85,47 hectares. A estrutura, que reúne o último remanescente florestal de grande porte na área urbana do município, está com diversos problemas estruturais na parte interna.
Grande parte dos estragos vêm da falta de manutenção ao longo dos anos e dos temporais de 2017, quando houve a destruição de trilhas e tubulações.
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