Para discutir o projeto de lei que propõe a regulamentação do serviço oferecido na cidade pelo aplicativo de transporte privado urbano Uber, o vereador Professor Rony (PTB) reuniu-se nesta segunda-feira (31) com representantes dos motoristas parceiros da plataforma virtual, que já atuam em Londrina desde o mês de agosto.
A ideia, segundo o parlamentar, é ouvir as sugestões dos profissionais e analisar os projetos que tramitam ou que já transformaram-se em lei em outros municípios, como São Paulo e Curitiba. Uma nova reunião para discutir este assunto será realizada nesta quinta-feira (3).
"Melhorar os serviços relacionados à mobilidade urbana, oferecer serviços que evitem os acidentes por ingestão de bebidas alcoólicas, melhorar a segurança no trânsito e oferecer mais opções ao usuário de transporte urbano são preocupações antigas que nós temos. Além disso, nosso desejo é que exista harmonia entre os serviços prestados em Londrina", afirma o vereador.
De acordo com o Professor Rony, o texto do projeto será enviado para avaliação de órgãos como a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) e a Secretaria Municipal de Fazenda, mas a ideia é que a matéria seja votada ainda este ano.
Amparados por lei - O parlamentar também pretende reunir-se ainda esta semana com o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial (SDP) de Londrina, Sebastião Ramos dos Santos Neto, para pedir providências em relação a ameaças que os motoristas parceiros do Uber estariam sofrendo na cidade. "É importante lembrar que estes profissionais não estão atuando de forma ilegal, eles estão amparados pela lei federal nº 12.587/2012, que é a Política Nacional de Mobilidade Urbana. O que precisamos agora é regulamentar a atividade no município."
Durante o encontro desta segunda os parceiros do Uber, que pedem para não ter os nomes divulgados por uma questão de segurança, reforçaram que o desejo dos profissionais que estão atuando na cidade (a estimativa é que existam em torno de 150) é normatizar o serviço, que está amparado por legislação federal. "Pagamos impostos e oferecemos um bom serviço à população. Não atuamos na clandestinidade", ressaltaram.