Os dois ônibus da Guarda Municipal de Londrina que deveriam ser utilizados no monitoramento dos usuários de drogas dentro do programa "Crack, é possível vencer" não podem cumprir integralmente sua função por falta de equipamentos e infraestrutura. Os ônibus são vistos com frequência nas ruas, especialmente na região central, mas as câmeras de monitoramento ficam desligadas durante a maior parte do tempo por falta de pontos de energia elétrica. As câmeras instaladas nos veículos também não são as mais adequadas para a função. O governo federal deveria ter fornecido os equipamentos, mas como isso não aconteceu, o município teve de improvisar.
Criado pelo governo federal, o programa foi implantado no município em 2015 e atua em três frentes - prevenção, cuidado e autoridade -, de forma multidisciplinar, com o envolvimento das secretarias de Educação, Saúde, Assistência Social, Defesa Social e de Governo. São várias as ações desenvolvidas, como o Consultório na Rua, no qual profissionais da saúde realizam testes para diagnósticos de doenças sexualmente transmissíveis e prestam serviços de atendimento em saúde básica, além de encaminhar dependentes químicos para tratamento. Mas as bases móveis de videomonitoramento são fundamentais para o combate e prevenção do uso de crack.
"Sem os ônibus fica comprometido o trabalho da Guarda. O objetivo do ônibus é ter uma central de monitoramento itinerante que para em um ponto e faz o monitoramento por meio das câmeras instaladas ao redor dela", explicou o diretor administrativo da Secretaria de Defesa Social, Deividy André Vieira Leal.
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