As aulas nas sete universidades estaduais do Paraná foram suspensas nesta terça-feira (11) pelos professores que protestam contra o reajuste proposto pelo governador Ratinho Junior (PSD) de 5,79% para o funcionalismo, a partir do mês de agosto, quatro meses após a data-base dos sindicatos que representam os servidores no Estado.
Na UEL (Universidade Estadual de Londrina), o corpo docente aprovou, em assembleia geral no anfiteatro do CCH (Centro de Ciências Humanas), o indicativo de greve para a primeira semana de maio. A decisão recebeu uma abstenção e nenhum voto contrário. Um comando de mobilização será formado com representantes dos nove centros de estudos da instituição
As atividades nas universidades já haviam sido paralisadas por docentes e servidores técnicos no último dia 15 de março, quando uma panfletagem e manifestações foram realizadas no campus universitários para cobrar a abertura da negociação e uma proposta do governo estadual para o funcionalismo, que reivindica a reposição de 42% de perdas salariais nos últimos sete anos.
“O governo anunciou pela imprensa o reajuste 5,79%, que representa a reposição da inflação apenas de 2022, mas não houve nenhuma reunião com os sindicatos. Além disso, a previsão seria para agosto, apesar da data-base ser em maio, o que provocou profunda indignação na categoria", afirmou Ronaldo Gaspar, presidente do Sindiprol/Aduel, que representa os professores da UEL e UENP (Universidade Estadual do Norte Pioneiro).
“Uma comissão de professores universitários ainda deve se reunir com deputados da Assembleia Legislativa em Curitiba, que deve receber o projeto de lei do Executivo com a previsão do reajuste anunciado, mas isso deve chegar à Casa apenas no mês de julho”, acrescentou Gaspar.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:
(Atualizada às 11h18)