O procurador Regional da República, Mário Ferreira Leite, deve decidir na próxima semana a situação dos vendedores ambulantes que ocupam um espaço provisório na Avenida São Paulo, área central de Londrina. Nesta sexta-feira venceu o prazo dado por ele para que os camelôs apresentassem a documentação necessária para legalizar a situação deles junto à Receita Federal. Ninguém conseguiu cumprir o prazo. O procurador está trabalhando em Maringá e volta a Londrina na segunda-feira.
O procurador havia encaminhado um ofício à Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) determinando um prazo de 40 dias para que os camelôs fossem penalizados com apreensão de material e lacre das barracas. Nesta sexta-feira, Leite disse que não vai tomar nenhuma medida antes de conversar com a comissão formada na quinta-feira, por representantes da Câmara de Vereadores, CMTU e ambulantes.
Durante a reunião, a comissão pretende pedir que o procurador espere a prefeitura encontrar um local definitivo para os ambulantes. Na segunda-feira, Sella se reunirá com o prefeito Nedson Micheleti (PT) para buscar alternativas. Entre elas está a desapropriação do terreno, procurar outro imóvel ou ainda a escolha de um terreno público.
Os vendedores ambulantes ameaçam entrar na Justiça contra a prefeitura caso a procuradoria decida mandar lacrar as barracas e apreender as mercadorias.