Da mesma maneira que as escolas públicas, as unidades básicas de saúde de Londrina também são reféns da violência urbana. Segundo dados da própria secretaria municipal de Saúde, nove estabelecimentos foram arrombados, de janeiro até agora. Já é o mesmo número de ocorrências registradas em todo o ano de 2001. E coordenadores dos postos, além da preocupação constante com o atendimento aos pacientes da rede municipal, estão precisando cada vez mais lidar com medidas de segurança patrimonial.
A Folha trouxe, na edição desta terça-feira, o drama do ensino público, que sofre com a depredação e o sumiço do patrimônio. Dados da Polícia Militar indicam que as ocorrências envolvendo arrombamentos e furtos dentro das escolas estão aumentando: foram cinco em julho, seis em agosto e nove no mês de setembro.
Já nos postos de saúde pública, os furtos estão sendo combatidos de diferentes formas. No Centro de Saúde Marcia Andreoni der Bedrossian, no Conjuto João Paz (Zona Norte), o aspecto externo é de zona de guerra ou de penitenciária. O muro que cerca os 385 metros quadrados da construção foi coberto de arames há quatro meses. O objetivo de acabar com constantes invasões e roubos, por enquanto, está sendo atingido.
Segundo Adriana Tookuni, coordenadora do local, pouco antes da instalação das cercas o posto foi invadido por seis vezes em um período de 45 dias. ''Roubaram desde vassoura até máquina de lavar roupas'', diz. O furto da máquina, que ficava nos fundos da unidade, e era protegida por grades, teve até mesmo testemunhas. Os vizinhos, porém, ficaram com medo de denunciar. ''Tivemos que conversar com a comunidade, colocando a importância de que todos ajudassem a conservar o local'', lembra a coordenadora.
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