A Polícia Civil enviou para as quatro promotorias do MP (Ministério Público) o inquérito policial referente ao desvio de recursos do HU (Hospital Universitário) de Londrina, por intermédio de prestação de serviços médicos por empresas terceirizadas.
No inquérito, ficou comprovada a participação da servidora Lucélia Pires Ferreira, morta em outubro de 2018, na fraude da documentação e processos de pagamentos de serviços a empresas com que ela tinha vínculo direto. Uma delas, inclusive, era de propriedade de seu genro. Uma segunda estava em nome de uma médica que já tinha relações com a pessoa jurídica anterior e que era gerida também pelo genro de Lucélia.
Segundo auditoria interna da UEL (Universidade Estadual de Londrina), a organização gerou um prejuízo de R$ 766.815.20 aos cofres da instituição. Os desvios foram cometidos entre os anos de 2014 e 2018.
De acordo com informações repassadas pelo delegado Thiago Vicentini, titular da Delegacia de Combate à Corrupção, quatro pessoas foram indiciadas por peculato, fraude à licitação, falsificação de documento público e organização criminosa.
Ainda segundo informações do delegado, um segundo inquérito foi aberto para apurar o desvio de R$ 1,2 milhão que relacionam os mesmos indiciados e uma terceira empresa envolvida, também do ramo de terceirização de serviços médicos.
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(*Sob supervisão de Fernanda Circhia)