O ex-presidente da Sercomtel, Rubens Pavan, prestou depoimento hoje (15/05) na 4ª Vara Criminal, sobre as acusações de desvio de dinheiro público feita pelo Ministério Público (MP). Pavan chegou a cumprir prisão domiciliar, mas conseguiu ficar livre graças a um habeas-corpus.
Na saída do depoimento, Pavan apenas disse que confirmou suas declarações feitas anterioremnete aos promotores e negou qualquer envolvimento com as fraudes na Prefeitura. Seu advogado de defesa, René Dotti, disse que não houve fatos novos na defesa de Pavan.
Sobre os R$ 500 mil emprestados por seu cliente no banco Banestado, o advogado repetiu que o ex-presidente da Sercomtel guardou o dinheiro em casa, dentro de um cofre.
Para os promotores, o dinheiro que Pavan alega ter guardado em casa, na verdade, teria sido usado para pagamento de despesas de campanhas eleitorais em 1998. O dinheiro teria sido reembolsado em janeiro de 99 com dinheiro desviado da Ama e da Comurb. Na conta de Pavan os promotores encontraram R$ 794.500,00 e o apontam como beneficiário direto do esquema de corrupção em Londrina.
Junto com outros seis réus - entre eles o ex-prefeito Antônio Belinati -, o ex-presidente da Sercomtel responde a acusações de peculato, formação de quadrilha, falsidade ideológica e desvio de dinheiro público.
Leia mais na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quarta-feira