Londrina

Parentes de funcionários da CMTU negam benefício ao Gaeco

09 mar 2012 às 20:53

O Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ouviu nesta sexta-feira (9), duas pessoas que teriam sido favorecidas pelo cancelamento de multas na Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU). Jaqueline Teixeira dos Anjos e Maria Aparecida Pierolli foram embora do Ministério Público (MP) sem conceder entrevistas. A primeira é mãe de Maurício Teixeira, coordenador de Espaços Públicos na CMTU; Já Maria Aparecida é esposa de Rogério Duque que, nesta semana, pediu para deixar o cargo de assessor na diretoria técnica da companhia.

Segundo o promotor Claudio Esteves, as duas negaram que foram favorecidas. "Não só ela como nenhum dos ouvidos até agora confirmou as irregularidades. No entanto, é fato que isso aconteceu e precisamos investigar", disse em entrevista à rádio CBN Londrina.


Por enquanto, o Gaeco investiga o cancelamento de duas multas. As infrações teriam sido 'quebradas' por Maria do Socorro, coordenadora dos agentes da CMTU. Uma das versões analisadas pelo MP mostra que a investigada teria agido por conta própria para cancelar as multas. "Grande parte dos ouvido confirma isso."


Também já foram ouvidos o presidente da CMTU, André Nadai, e o diretor de Trânsito da companhia, Wilson de Jesus. A justificativa mais plausível, também analisada pelo Gaeco, é de que as multas foram canceladas depois de terem sido rasuradas. O promotor solicitou mais documentos para dar continuidade às investigações. Ele tem a intenção de descobrir se a prática faz parte de um esquema na CMTU.

Davidson Tavares, presidente da sindicância aberta pela companhia para investigar o caso, também foi ao MP, mas preferiu não falar com os jornalistas. O próximo depoimento relacionado ao caso, de um agente de trânsito, está marcado para a tarde da próxima terça-feira (13). (com informações da rádio CBN Londrina)


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